As
possibilidades se manifestam ao homem a partir do momento em que ele opta por vir-a-ser.
Na decisão, que já é uma escolha, encontram-se infinitas ações que o sujeito
pode executá-las. Suas realizações estão condicionadas a uma decisão tomada racionalmente.
Na solidão da escolha, o homem depara-se com o deserto em si, tentado a recuar
pelos impulsos ambivalentes da timidez existencial. É preciso erguer a cabeça e
enfrentar-se permitindo sua autoafirmação diante da estagnação própria do nada escolher.
Ao tomar uma decisão devemos ter consciência de que ela irá implicar em
infinitas outras escolhas; abre-se um leque imensurável de opções tidas como
pressupostos anônimos, os quais serão reconhecidos mediantes circunstâncias
vitais, que vamos percebendo e tomando conhecimento racional ao longo do curso
histórico.
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