sexta-feira, 1 de março de 2013

Solidão da Escolha


As possibilidades se manifestam ao homem a partir do momento em que ele opta por vir-a-ser. Na decisão, que já é uma escolha, encontram-se infinitas ações que o sujeito pode executá-las. Suas realizações estão condicionadas a uma decisão tomada racionalmente. Na solidão da escolha, o homem depara-se com o deserto em si, tentado a recuar pelos impulsos ambivalentes da timidez existencial. É preciso erguer a cabeça e enfrentar-se permitindo sua autoafirmação diante da estagnação própria do nada escolher. Ao tomar uma decisão devemos ter consciência de que ela irá implicar em infinitas outras escolhas; abre-se um leque imensurável de opções tidas como pressupostos anônimos, os quais serão reconhecidos mediantes circunstâncias vitais, que vamos percebendo e tomando conhecimento racional ao longo do curso histórico. 

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